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games exclusivos ps4,Sala de Transmissão de Jogos de Cartas da Hostess, Presentes Virtuais Sem Parar, Onde Cada Partida Traz Não Apenas Diversão, Mas Também Recompensas e Surpresas Inesquecíveis..Os imigrantes italianos, na maioria, imigravam para o Brasil em famílias. O governo brasileiro preferia atrair famílias inteiras para o Brasil. Nas plantações de café, todos trabalhavam: homens, mulheres e até crianças. Os fazendeiros, acostumados a trabalhar com escravos africanos, passaram a lidar com trabalhadores europeus livres e assalariados. Ao chegarem à fazenda, os colonos se deparavam com as péssimas condições que os aguardavam. As fazendas eram um mundo à parte, isoladas por horas, às vezes dias, dos centros urbanos, sem acesso médico, distantes das igrejas, raramente com acesso à escola, tinham que dormir em cima de palha, em casas minúsculas, sem as mínimas condições de higiene. As condições de trabalho eram degradantes, com frequentes abusos por parte do fazendeiro. Houve rebeliões dos imigrantes, em alguns casos envolvendo colonos que chegavam a assassinar o fazendeiro. O caso mais emblemático foi o assassinato em 3 outubro de 1900, na região de Rio Claro, do fazendeiro Diogo Salles, irmão do então presidente da República Campos Sales, cujo filho tentou abusar de três irmãs do colono italiano Angelo Longaretti e acabou morto por este. O fato deu início a uma revolta de colonos, chamada de ''Rebelião de Longaretti''. Mas as revoltas eram exceções, pois os camponeses italianos normalmente agiam de forma apática, pois provinham eles próprios de uma sociedade que via a resignação como uma virtude cristã. Ademais, havia o afluxo contínuo de imigrantes e os trabalhadores descontentes eram prontamente substituídos por outros. Embora os italianos estivessem habituados a levar uma vida de privações em seu país de origem, a vida nas plantações restringia de tal forma a liberdade que se tornava insuportável. A fazenda era um mundo fechado e o fazendeiro era o senhor absoluto, impondo leis próprias. Habituado a lidar com escravos, o tratamento despendido aos imigrantes não era muito diferente. Os colonos eram vigiados e tinham seu tempo controlado por capangas, com toques de sino marcando o início e o fim do trabalho. Os abusos se verificavam sobretudo na violência física generalizada, inclusive com uso de chicote, como no tempo da escravidão. Eram também controlados em suas atividades familiares e sociais. Aos colonos não havia nenhuma possibilidade de obter proteção legal e o fazendeiro raramente era punido pelas autoridades por seus abusos, o que estimulava a manutenção do seu comportamento e frequentes abusos econômicos, dentre os quais, a aplicação de multas exorbitantes por motivos fúteis, confisco dos produtos dos colonos, adulteração de pesos e medidas e retenção do salário. Aliás, o endividamento do colono era uma estratégia usada para o manter preso à fazenda e impedir sua saída. Neste caso, apenas restava a fuga como forma de escapar da plantação. De fato, seria muito difícil romper com a mentalidade escravista de forma célere, e isso só ocorreu anos mais tarde. Esta situação se agravou com o início do declínio dos preços do café de modo acentuado, a partir de 1895.,A partir de 1910 verifica-se uma mudança no quadro, pois aumenta o número de casamentos entre italianos e brasileiras. Mas essa mudança deve ser analisada com cautela, pois na maior parte dos casos, a esposa definida como "brasileira" era filha de italianos. Qualquer pessoa nascida no Brasil era definida como brasileira, independente de ser filha de estrangeiros. A partir da segunda década do , há um grande número de jovens brasileiras, filhas de italianos, em idade de se casar, que se uniam a homens italianos. Isto caracterizava uma "endogamia oculta" pois, apesar de serem brasileiras de nacionalidade, no plano étnico-cultural, eram italianas..

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